Bolsonaro e investigado por PGR

 O ex-presidente, Jair Bolsonaro está sendo alvo e investigado pela PGR, nesta terca-feira, 18 de fevereiro.



A Procuradoria Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal uma denúncia formal contra Bolsonaro e aliados em tentativa de golpes em 2.022.

Dentro do documento, aponta que o ex-presidente liderou uma organização criminosa conta a democracia.



A denúncia está sendo analisada e caso Bolsonaro seja confirmado acusado, irá responder a um processo penal do STF e podendo até ser condenado por crime conforme acusação, além do ex-presidente, outros nomes também estão na lista na investigação.



Foi a partir disto que a denúncia mostrou que as decisões partiram deles próprios e de que Mauro Cid foi o responsável pela transmissão e orientações aos membros do grupo envolvido.



Entre os crimes solicitados e investigador pela PGR, estao:

Liderança de organização criminosa;

Tentativa de abolição violenta entre o estado democrático de direito;

Tentativa de golpe;

Ameaças contra o patrimônio da União e entre outros.

O procurador geral da República, Paulo Gonet disse que Bolsonaro adotou um tom de ruptura com a democracia, desde de 2021 ao atacar instituições e o sistema eleitoral brasileiro.

Entretanto, Mauro Cid disse em depoimento que Bolsonaro ordenou o monitoramento do ministro, Alexandre de Moraes. A espionagem fazia parte da copa de 2022 e tinha como foco a neutralização do magistrado.

De acordo com com a PGR, Bolsonaro e seus aliados incentivaram acampamento em frente ao quartel militar e tentar provocar uma ação das forças armadas em favor do golpe.

"O então presidente dava esperanças sempre de que alguma coisa iria acontecer de fato e de que o convencimento das forças armadas em aplicar o golpe", disse Mauro Cid.

O então, General Braga Neto, ex-vice presidente, mantinha contato com manifestantes em frente ao quartel, o mesmo ocorreu com o General Márcio Fernandes que chegou a visitar os acampamentos pessoalmente, em novembro de 2022.

A denúncia ainda ressaltou que Bolsonaro sabia e concordou em um plano para tentar matar Lula e o ministro, Alexandre de Moraes, o plano foi definido como: "Punhal verde e amarelo":

Execução de Moraes e envenenamento de Lula;

Controle Total dos três poderes, logo após tal execução;

Criacao de um gabinete para organizar uma nova ordem golpista;

"Áudios e mensagens vias Whatsapp foram comprovados pela PGR de que sabia de tudo e que o plano fosse executado em 31 de dezembro de 2022".

"O áudio foi comprovado e que tal ação violenta era conhecida e com autorizado do ex-presidente", disse Gonet.

A delação de Mauro Cid ressalta que Bolsonaro interferiu diretamente na redação das forças armadas sobre as urnas eletrônicas e determinar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro e pressionar o ministério da defesa para mudar o documento e que ele reafirma a inexistência de fralde nas eleições de 2022.

O documento ressaltou que manteve interlocução com apoiadores e incentivou tais manifestações em frente ao quartel e deixar um clima de instabilidade ter justificativa de uma possível intervenção militar, na ocasião.

Entre a denúncia, mensagens enviadas para Bolsonaro através de Maurício Panzini Brandao indicando a apoiadores uma ação para agir e escreveu:

"A minha troca continua com sangue nós olhos. Conversa hoje com Amir. Desmobilização da tropa ou permaneceremos em alerta?". O texto reforça de que o plano contava com apoio entre civis e setores militares.


Próximos passos:

O Superior Tribunal Federal irá fazer análise e se aceita a denúncia ou não.

Os demais e Bolsonaro se tornaram reus;

Será aberta uma ação penal através de provas e coletas de testemunhas e defesa dos acusados;

A defesa dos reus poderá mostrar recursos dentro do Tribunal.


Fonte: G1.com


Por Geovanne Rogeerio.



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